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sábado, 23 de janeiro de 2010

Os limites da privacidade, quando se vai ao google

A busca no Google tornou-se a porta de entrada da grande enciclopédia virtual desse final de década. O Google e outras máquinas de busca, estão hoje na lista dos elementos imprescindíveis que ficam sobre a nossa mesa. Mais do que o grampeador, o clip, a borracha, ou da própria mesa, sei lá... Da até para trabalhar sem mesa, mas sem Google é mais dificil.Nós, bípedes pensantes, podemos transformar as pernas em suporte de máquinas, mas não conseguimos fazer do nosso cérebro um buscador virtual sobre qualquer assunto.
Quando você faz uma busca no Google, ou no Bing, enfim, em qualquer outra máquina de busca da internet você está, de certa forma,expondo,ainda que anonimamente, certos hábitos, preferências,fragmentos de comportamento, neuras e vícios.
Os fantasmas que navegam via as nossas linfas mostram as suas garras, através da página branca e minimalista do Google. Aparecem em intenções polidas e contornadas para o bem, ou afiadas e cortantes para o proibido. Aquele singelo acesso, feito, por um endereço IP, capturado por um cookie pregado no seu micro, acaba registrando essa manifestação comportamental e isso vai engrossar as estatísticas que hoje valem ouro na trilha da chamada Behavior inteligence, ou inteligência de comportamento. E isso tem muito a ver com o dom silencioso da nossa privacidade. Os europeus foram os primeiros a se preocupar com o tempo de retenção dessas informações nos BD dos grandes provedores de serviços de busca. E isso tem uma explicação simples: O mercado europeu é a maior fatia no segmento de buscas dessas empresas(Google,MS,Yahoo, etc).Detém 32% da pizza, logo seguida da região da Ásia-Pacifico com 31% e dos americanos com 22% depois. A Google, detém 67% desse mercado, e a MS tem ínfimos 3%, com o seu Bing. A Comissão européia que regula aspectos de privacidade, solicitou que esses buscadores somente guardem os dados que identificam, digamos os nossos gestos(o computador, o segmento geográfico da nuvem e as palavras procuradas) por 6 meses, invés dos 18 ou mais normalmente retidos.Esses 6 meses seriam suficientes para que os buscadores montem os seus "analytics", como são chamados, e possam transformá-los em negócios gordos e dourados. A MS concorda na deleção do IP de identificação, mas pretende manter o cookie e outros elementos de sessão que identificam o retorno da máquina em buscas subsequentes. O Google ainda não se manifestou a respeito, mas a imposição da Europa parece que vai definir a linha de conduta desses gigantes da busca, no cauteloso caminho da privacidade.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Os matadouros de NYC

1)Velhos matadouros-Meat Packing District:

Ha mais ou menos 2 anos atrás, a região da Rua 14, com 9Th e 10th avenida era infestada de matadouros e açougues velhos e abandonados(chamava-se Meat Packing District). Uma mancha que desvalorizava a nobre área do Chelsea, próximo ao Rio Hudson. Hoje estivemos lá. Totalmente reformada , a região tem uma magnífica loja da Apple,diversas lojas de alta-costura, como Carlos Miele, Boss, Stela McCartney(filha do beatle-one), além do charmosíssimo Chelsea Market, rede de lojas,padarias e restaurantes espetaculares incrustados num gigantesco prédio(ex-matadouro),todo returbinado. Ou seja, esses caras sabem fazer as coisas. Transformaram uma região sombria e estranha em algo de altíssima valorização. Em BH, o governo municipal, transforma galpões e fábricas velhas nos arredores do Arruda, em camelódromos em série.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Escapando da fritura

Ha muito observo, com a atenção de uma coruja envelhecida, os nomes das empresas, seus logos, signficados, sonoridade, etc. Já escreví muito a respeito disso na minha antiga coluna do CW(ComputerWorld). Hoje, vagabundando pela Broadway com 7th Avenida, capturei mais um caso, que evidencia a tese , sempre defendida por mim, que os nomes de empresas modernas devem ser neutros,limpos, sem significado explícito ou implícito. Nada de Fapronsa(Fábrica de Programas Nossa Senhora da Aparecida), como chamávamos as antigas e emergentes fábricas de software. Pois bem. Aqui nos EUA existe uma grande rede de lanchonete, chamada de KFC(Kentucky Fried Chicken). Nascida no interiorzão dos EUA, no estado que lhe emprestou o nome, a empresa bombou desde o seu nascimento, com a venda de frango frito. Pois bem, com a implacável onda do alimento saudável, dos ingredientes funcionais, da correção no hábito da alimentação, o passado do verbo to fry do seu nome virou palavrão no altar da grande meca do consumo mundial: o mercado americano. Advinhe: A empresa mudou recentemente o nome para KGC( Kentucky Grilled Chicken), ou seja frango grelhado e para isso, montou um painel gigantesco em TSquare, onde mostra um, digamos frangômetro, contador on-line que mostra em milhões de unidades, os "meals" vendidos pela loja , em todo o mundo. Escaparam de ser fritos pela fogo implacável do marketing inconsciente.

From NYC + de 140

Posto alguns twittes de NYC para o Blog do Barbi:

1)Velhos matadouros-Meat Packing District:

Ha mais ou menos 2 anos atrás, a região da Rua 14, com 9Th e 10th avenida era infestada de matadouros e açougues velhos e abandonados(chamava-se Meat Packing District). Uma mancha que desvalorizava a nobre área do Chelsea, próximo ao Rio Hudson. Hoje estivemos lá. Totalmente reformada , a região tem uma magnífica loja da Apple,diversas lojas de alta-costura, como Carlos Miele, Boss, Stela McCartney(filha do beatle-one), além do charmosíssimo Chelsea Market, rede de lojas,padarias e restaurantes espetaculares incrustados num gigantesco prédio(ex-matadouro),todo returbinado. Ou seja, esses caras sabem fazer as coisas. Transformaram uma região sombria e estranha em algo de altíssima valorização. Em BH, o governo municipal, transforma galpões e fábricas velhas nos arredores do Arruda, em camelódromos em série.